Desde sexta-feira a assessoria da prefeita de Paço do Lumiar, Bia Venâncio (PDT), distribui matéria denunciando que nos sete dias que o vice-prefeito, Raimundo Filho (PHS), esteve à frente do município ele pagou R$ 402,8 mil à construtora Construmar. Ela denunciou o caso ao Ministério Público.
O processo transcorreu no período de quatro dias, quando, normalmente, esse procedimento se dá, em média, em 45 dias, diz o procurador-geral do município, Carlos Luna, segundo matéria publicada em blogs e jornais alinhados à administração da pedetista.
A empresa teria que revitalizar ruas do povoado Iguaíba, mas teve a obra embargada no dia 25 de maio devido à péssima qualidade do asfalto, informa a assessoria da prefeita.
O problema é que Bia só contou o final da história. Na verdade, todo o processo começou na gestão dela – licitação, empenho, medição etc. Fez mais: a prefeita até tentou pagar a empresa.
Em 13 de abril deste ano, a prefeitura emitiu um cheque do Banco do Brasil, no valor de R$ 140 mil, à Construmar. Está assinado pelo secretário Administração e prefeito de fato da cidade, Eduardo Castelo Branco, e pelo ordenador de despesas do município Antonio Marcos, o Belo. O cheque voltou sem fundos, o que é crime.
Em 10 de maio, nova tentativa de pagar a Construmar. Agora o valor do cheque do Bradesco é de 204,5 mil. Mais uma vez leva a assinatura de Eduardo Castelo Branco e Belo. Mais uma vez bateu sem fundos.
Ou seja, Raimundo Filho deu continuidade a um erro iniciado por Bia. Se ele tem culpa, ela tem muito mais.
Foi um tiro que pode sair pela culatra. O Ministério Público também terá de investigar a emissão desses cheques sem fundos. Veja as cópias dos borrachudos:
Nota do Blog: Essa não foi a notícia anunciada em post abaixo que daria sobre Paço do Lumiar. Foi apenas um “aperitivo”. Ainda hoje tem mais cenas dessa novela.
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